terça-feira, 17 de agosto de 2010

Será que realmente vale a pena radicalizar numa dieta?




VEGETARIANISMO


Certamente você conhece alguém que fez ou faz uma dieta vegetariana!

Qual sua concepção a respeito dessas dietas? Será que são seguidas de uma maneira saudável?

Só aqui você fica por dentro de coisas que a mídia enfatiza e, muitas vezes de forma distorcida...

Sobre dietas vegetarianas

Vegetarianismo um tipo de dieta que, ao contrário das dietas low-carb, exclui todo e qualquer alimento de origem animal como leite, carnes, ovos e mel. Entretanto, existem vários ramos desse tipo de dieta que permitem ou não ingerir alguns alimentos como ovos, leite e peixes. Assim, devemos analisar cada uma dessas dietas de forma individual, visto que a qualidade nutricional varia de acordo com o padrão alimentar seguido por cada uma delas.

Porque fazer uma dieta vegetariana?

Dentre os motivos pelos quais milhares de pessoas se tornam adeptas do vegetarianismo, estão: busca por uma alimentação mais saudável, influência da mídia, convicções religiosas, éticas e ecológicas. No entanto, a maioria das pessoas não sabem ao certo se o tipo de dieta que estão seguindo é realmente saudável ou se causa riscos à saúde.

É imprescindível uma análise nutricional e bioquímica das dietas para verificar se estão suprindo todas as necessidades nutricionais diárias.

Existem vários tipos de dieta vegetariana e enquanto mais restrita for, maior a probabilidade de o indivíduo ter carências de determinadas vitaminas ou minerais.

Alguns tipos de dietas vegetarianas:
  • Vegetarismo - evita o consumo de qualquer alimento de origem animal;
  • Ovo lacto-vegetarianismo - consiste na dieta básica do vegetarismo, com o consumo de verduras, legumes, frutas e cereais, bem como a ingestão de ovos e leite;
  • Flexitariano - também é baseado na alimentação de origem vegetal, mas permite-se o consumo de peixes;
  • Frugivorismo - é uma dieta à base de frutas cruas ou cozidas.

Saiba mais...


O consumo de frutas pode trazer alguns benefícios como, emagrecimento, pelo maior aporte de fibras, as quais induzem uma digestão mais rápida e menos absorvitiva; diminuição do risco de doenças cardiovasculares pela deficiência de colesterol na dieta, entre outras.


Mais informações? visite o site!: http://www.vegetarianismo.com.br/


lá você terá acesso a informações diversas como por exemplo, sobre o congresso de vegetarianismo que será realizado este ano em Porto Alegre, no mês de setembro, (www.ivo.org/congresso/2010/index.html), além de saber nome de famosos adeptos desta dieta.


Ainda este ano realizar-se-á o 39º congresso a nível internacional sobre vegetarianismo: http://www.wvc2010.org/



FONTE:


1- Lehninger, A. L; Nelson, D. and Cox, M.M; Principles of Biochemistry; 3ª ed. Worth Publishers, 2000.


2- Tirapegui, Júlio; Nutrição: Fundamentos e Aspectos atuais; 2º ed. Editora Atheneu-SP, 2006.




Índice Glicêmico

Um fator importante da nutrição é o Índice Glicêmico (IG), indicador baseado na habilidade da ingestão do carboidrato de um dado elemento elevar os níveis de glicose sanguínea pós-prandial, comparado com um alimento referência, como o pão branco. Simplificando, o IG pode ser descrito como a velocidade com que a glicose dos alimentos é absorvida pelo sangue, quanto maior esse índice, mais rápida é a absorção, o que favorece a obesidade. Alimentos que afetam pouco a resposta de insulina no sangue são consideradas de Baixo Valor Glicêmico, e os que afetam muito, de Alto Valor Glicêmico.
Fatores como a presença de fibras solúveis, o nível de processamento do alimento, a interação amido-proteína e amido-gordura, podem influenciar no nível glicêmico.


Ao que parece, dietas com baixo conteúdo de carboidratos são capazes de melhorar a sensibilidade à insulina, mas não há provas de que em longo prazo as Dietas Low Carb sejam melhores do que aquelas com baixa energética devido à restrição de gordura. A alta ingestão de carboidratos com alto IG podem aumentar a resistência à insulina devido à perda da função pancreática, por secreção excessiva de insulina ou glicotoxicidade das Células-beta. Em contraste, a prevalência de alimentos de baixo IG ajuda a controlar a sensibilidade à insulina. No entanto, há também controvérsia quanto a este aspecto, uma vez que estudos sobre a ingestão desses carboidratos em 15 ensaios clínicos controlados não foram encontradas diferenças nos valores de glicemia basal e insulina embora tenha havido uma ligeira queda nos níveis de colesterol e hemoglobina glicosilada.



FONTES:
http://scielo.isciii.es/pdf/resp/v81n5/colaboracion5.pdf
IMAGEM:
http://veja.abril.com.br/saladeaula/270405