Artigo publicado na revista Ciênc. Méd., Campinas/2006, revela que um dos distúrbios relacionados com a obesidade é a resistência à insulina, que consiste na diminuição da capacidade da insulina em estimular a captação de glicose pelas células, isto se dá por alterações dos mecanismos de ultilização da glicose, ou devido um número insuficiente dos receptores de insulina nas células.
Pi-Sunyer, um dos autores deste estudo, relata que o tecido adiposo em excesso aumenta a demanda por insulina, levando ao aumento da glicemia e insulinemia. Vale ressaltar que, altos níveis plasmáticos de insulina inibem a lipólise, induzem lipogênese e estimulam a fome.
Em indivíduos obesos que apresentam grande ingestão de lipídios e elevadas taxas de lipólise foi comprovado um aumento na oxidação lipídica. Assim, há utilização preferencial dos ácidos graxos de cadeia longa (AGL), provenientes dos estoques de triglicerídeos, como substrato energético, reduzindo assim o uso de glicose derivada da quebra do glicogênio. A diminuição do uso de glicogênio muscular e hépático é responsável por um feedback negativo na enzima glicogênio-sintetase, que consequentemente impossibilita a estocagem de glicose. Nessas condições, os efeitos resultantes são intolerância a glicose e resistência à insulina O tipo de gordura também está associado a essa condição, sendo os ácidos graxos saturados os mais preocupantes.
Em um estudo, realizado com obesos, Golay e seus colaboradosres, analisaram os efeitos de duas dietas igualmente restritas em calorias, porém extremamente diferentes em sua composição. Para os pacientes que consumiram a dieta com 15% do VET (Valor Energético Total) proveniente de carboidratos, (37%, mais ou menos 5 g/dia), observou-se queda significativa na glicemia e insulinemia, por outro lado os pacientes que consumiram dieta com 45% do VET em carboidrato (115 + ou - 14/dia) não tiveram redução significativa, especialmente em relação à insulinemia, visto que as taxas de insulina aumentam/diminuem de acordo com o consumo de carboidratos. Estes dados foram observados ao final da sexta semana, nos pacientes hospitalizados.
Em um outro estudo realizado por este mesmo autor, verificou-se que, em 12 semanas de consumo de uma dieta com 75g de carboidrato por dia, o que corresponde a 25% do VET, os valores insulinêmicos reduziram bastante e que, após a perca de peso dos indivíduos, houve melhora da glicemia e da insulinemia de jejum em comparação com a dieta que fornecia 135g de carboidrato por dia (45% do VET). Com estes resultados os pesquisadores puderam constatar que a melhora da relação glicemia/insulinemia indica que a dieta reduzida em carboidrato pode ser favorável em longo período.
Numa tentativa de testar suas hipóteses, de que indivíduos obesos reagiriam diferentemente aos testes hiperinsulinêmicos, Baba e seus colaboradores, aplicaram estudos à manipulação dos macronutrientes de uma dieta hipocalórica nestes pacientes (80% da necessidade energética em repouso), os resultados mostraram que as duas dietas reduziram significativamente os níveis de insulina, no entanto somente os indivíduos que consumiram mais proteínas e menos carboidratos em sua dieta (45% proteína, 25%carboidrato, 30% gordura) atingiram níveis normais de insulinemia, enquanto os indivíduos do outro grupo que consumiam (12% proteína, 58% carboidrato, 30% gordura) permaneceram hiperinsulinêmicos.
De um modo geral, os estudos tem mostrado boa relação entre dietas com restrição de carboidratos e níveis de glicemia e insulina, embora esse fator dependa também da saúde do indivíduo, para a obtenção de melhores resultados.
Pi-Sunyer, um dos autores deste estudo, relata que o tecido adiposo em excesso aumenta a demanda por insulina, levando ao aumento da glicemia e insulinemia. Vale ressaltar que, altos níveis plasmáticos de insulina inibem a lipólise, induzem lipogênese e estimulam a fome.
Em indivíduos obesos que apresentam grande ingestão de lipídios e elevadas taxas de lipólise foi comprovado um aumento na oxidação lipídica. Assim, há utilização preferencial dos ácidos graxos de cadeia longa (AGL), provenientes dos estoques de triglicerídeos, como substrato energético, reduzindo assim o uso de glicose derivada da quebra do glicogênio. A diminuição do uso de glicogênio muscular e hépático é responsável por um feedback negativo na enzima glicogênio-sintetase, que consequentemente impossibilita a estocagem de glicose. Nessas condições, os efeitos resultantes são intolerância a glicose e resistência à insulina O tipo de gordura também está associado a essa condição, sendo os ácidos graxos saturados os mais preocupantes.
Em um estudo, realizado com obesos, Golay e seus colaboradosres, analisaram os efeitos de duas dietas igualmente restritas em calorias, porém extremamente diferentes em sua composição. Para os pacientes que consumiram a dieta com 15% do VET (Valor Energético Total) proveniente de carboidratos, (37%, mais ou menos 5 g/dia), observou-se queda significativa na glicemia e insulinemia, por outro lado os pacientes que consumiram dieta com 45% do VET em carboidrato (115 + ou - 14/dia) não tiveram redução significativa, especialmente em relação à insulinemia, visto que as taxas de insulina aumentam/diminuem de acordo com o consumo de carboidratos. Estes dados foram observados ao final da sexta semana, nos pacientes hospitalizados.
Em um outro estudo realizado por este mesmo autor, verificou-se que, em 12 semanas de consumo de uma dieta com 75g de carboidrato por dia, o que corresponde a 25% do VET, os valores insulinêmicos reduziram bastante e que, após a perca de peso dos indivíduos, houve melhora da glicemia e da insulinemia de jejum em comparação com a dieta que fornecia 135g de carboidrato por dia (45% do VET). Com estes resultados os pesquisadores puderam constatar que a melhora da relação glicemia/insulinemia indica que a dieta reduzida em carboidrato pode ser favorável em longo período.
Numa tentativa de testar suas hipóteses, de que indivíduos obesos reagiriam diferentemente aos testes hiperinsulinêmicos, Baba e seus colaboradores, aplicaram estudos à manipulação dos macronutrientes de uma dieta hipocalórica nestes pacientes (80% da necessidade energética em repouso), os resultados mostraram que as duas dietas reduziram significativamente os níveis de insulina, no entanto somente os indivíduos que consumiram mais proteínas e menos carboidratos em sua dieta (45% proteína, 25%carboidrato, 30% gordura) atingiram níveis normais de insulinemia, enquanto os indivíduos do outro grupo que consumiam (12% proteína, 58% carboidrato, 30% gordura) permaneceram hiperinsulinêmicos.
De um modo geral, os estudos tem mostrado boa relação entre dietas com restrição de carboidratos e níveis de glicemia e insulina, embora esse fator dependa também da saúde do indivíduo, para a obtenção de melhores resultados.
Para maiores informações vejam o artigo deste estudo que se encontra no site:
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